Freguesia de Mosteiro

População: 58

Actividades económicas: Agricultura, pecuária e pequeno comércio

Festas e Romarias: Santíssima Trindade (19 e 20 de Agosto), S. Pedro (29 de Junho) e Espírito Santo (sete semanas depois da Páscoa)

Património: Igreja matriz, império do Divino Espírito Santo, moinhos de água e chafariz da Caldeira

Outros Locais: Cabeço do Sinal, cabeço da Muda, vista do Portal Poio e cruz dos Bredos

Gastronomia: Inhame com linguiça, feijão com cabeça de porco, sopas de agrião de água e de couve, torta de erva do mar, bolos caseiros, filhós de entrudo e folar da Páscoa

Artesanato: Cestaria em vime, colchas em tear , rendas e bordados

Colectividades: Grupo de Foliões

Orago: Santíssima Trindad.

 

DESCRITIVO HISTÓRICO


Com uma área de sete quilómetros quadra-dos, a dez quilómetros da sede do concelho, a freguesia de Mosteiro é provavelmente uma das menos povoadas de todo o País. Tem apenas cinquenta e oito habitantes, número tão reduzido quão espantoso. Chegaram a ser duzentos e tal, em 1890, mas as mesmas razões de sempre provocaram o acentuado decréscimo populacional que se regista. Faz parte desta freguesia, além da sua sede, o lugar de Caldeira.

O nome da freguesia, ou a sua origem, continua ainda hoje a dividir os historiadores. Para alguns autores, o topónimo provém da freguesia com o mesmo nome, na ilha de S. Miguel. Teriam vindo daí os primeiros povoadores desta parte da ilha, baptizando com o nome da sua aldeia a nova terra que encontravam. Um tal de João Soares estaria à cabeça deste movimento de colonização.

Em 1676, Mosteiro era desanexado da vila de Lajes das Flores e incluído na paróquia de Fajãs, com sede na Fajãzinha. Entre 18 de Novembro de 1895 e 13 de Janeiro de 1898, esteve anexada ao concelho de Santa Cruz das Flores por supressão do das Lajes.