FOLHAS DIVULGATIVAS: PESSEGUEIRO SERIE PATOLOGIA Nº11
Autores: Drumonde Melo, C1.; Lorenzo Bethencourt, C.D2.; Prendes
Ayala, C2.; Giménez Mariño, C2.; Cabrera Pérez, R2. Horta López, D.J1.
(1Dept. C. Agrarias-Univ. Azores; 2UDI Fitopatología-Univ La Laguna)
DOENÇA:
LEPRA DO PESSEGUEIRO
Castellano:LEPRA
Inglês: LEAF CURL
SINTOMATOLOGÍA
Durante a Primavera podem-se observar nas folhas jovens manchas amarelo avermelhadas. O tecido da folha torna-se espesso e carnudo, apresentando zonas deformadas que dão à folha um aspecto de “enrugado”. Sobre essas zonas deformadas pode aparecer um pó esbranquiçado.
As folhas afectadas podem desprender-se e cair no solo, ou então permanecer na árvore. Quando a infecção é muito intensa, as folhas afectadas podem adquirir uma coloração castanho avermelhada.
O tamanho dos frutos pode ser fortemente reduzido, podendo-se também observar a deformação dos rebentos verdes quando estes são infectados.
Raramente os frutos são atacados, mas quando são exibem lesões irregulares, avermelhadas, salientes e enrugadas.
ORGANISMOS CAUSADORES
Taphrina deformans (Buró) Tulasne
DISTRIBUIÇÃO:
É uma doença com ampla distribuição a nível mundial. Na Terceira foi encontrada em todas
as áreas de cultivo.
RECOMENDACÕES PARA O CONTROLO:
Nenhuma cultivar é imune a esta doença, contudo a susceptibilidade é variável, só algumas cultivares são resistentes
O controlo desta doença é efectuado principalmente com o recurso a fungicidas e a variedades resistentes. As medidas sanitárias e as práticas culturais não são muito eficazes. Geralmente os fungicidas são aplicados antes do desenvolvimento da gema principal, embora em algumas situações se proceda à sua aplicação depois da queda das folhas.
Os fungicidas utilizados com maior frequência são o ferban e a calda bordalesa.
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