Freguesia de Rosais População: 980

Actividades económicas: Agro-pecuária, lacticínios, comércio, indústria alimentar, const. civil e carpintaria

Festas e Romarias: Nossa Senhora do Rosário (15 de Agosto), Divino Espírito Santo, Santo Antão (Janeiro) e Nossa Senhora de Fátima (13 de Maio)

Património: Moinhos de vento, fontanários, casas típicas e farol

Outros Locais: Parque florestal de Sete Fontes com lagoa, miradouros e Fajã de João Dias

Gastronomia: Bolo de véspera, espécies e doce branco

Artesanato: Tecelagem, toalhas em renda, bordados e miniaturas em madeira

Colectividades: Sociedade Filarmónica e Grupo Folclórico

Orago: N.ª Sra. do Rosário

DESCRITIVO HISTÓRICO


A seis quilómetros da sede do concelho, a freguesia de Rosais está situada no extremo noroeste da ilha de S. Jorge. É uma das mais antigas freguesias da ilha, uma vez que a sua existência remonta a uma data anterior a 1568.

Segundo a tradição popular, os primeiros colonos portugueses que chegaram à freguesia viram os seus solos repletos de rosas. Daí ao baptismo da terra com o nome de Rosais, foi um pequeno passo. O seu povoamento ter-se-á processado na mesma época do Topo (Calheta), pelas mesmas pessoas e com iguais hábitos e costumes. Daí as coincidências onomásticas entre as duas localidades.

Começou em Rosais o desenvolvimento do concelho. Os primeiros habitantes de Velas fixaram-se aqui, inicialmente devido à excelência dos seus solos. Só anos mais tarde se começaram a deslocar para a vila, hoje freguesia-sede. Durante todo o século XVI, as ligações entre Velas e Rosais foram de grande proximidade. Todos os anos, ou quase, dois ou três lavradores do seu termo participavam no governo concelhio. Os notáveis de Rosais eram também convocados para todos os actos importantes que se realizavam na vila, fossem eles económicos, administrativos ou militares.

A igreja paroquial é consagrada a Nossa Senhora do Rosário. Para além das paisagens e em especial das fajãs, é o motivo de maior interesse na freguesia. construída no século XVIII, tem festa anual no dia 15 de Agosto. O parque das Sete Fontes também não pode deixar de ser visitado. Encontra-se junto a uma grande nascente de água com esse nome.

Socorremo-nos novamente da prosa de Norberto de Ávila, que em “viagens na Nossa Terra”, obra das Selecções do Reader’s Digest, aconselha um roteiro turístico na ilha de S. Jorge: “Dirija-se à ponta dos Rosais, onde se ergue o fantasma do farol abandonado. De regresso, busque a frescura e a beleza do parque das Sete Fontes, rico de árvores exóticas e plantas ornamentais. Retome a estrada principal e, já muito próximo da descida para as Velas, vire para norte a caminho da Beira”.